UNIDOS POR AMOR AO VASCO!

domingo, 17 de março de 2013

VASCO 0 x 1 Volta Redonda – Cruel Realidade

A realidade encontrou o Club de Regatas Vasco da Gama. Após passar pelo Fluminense na semifinal da Taça Guanabara e empolgar alguns torcedores, o Vasco de 2013 mostra a cara. Convenhamos que se tratando dos quatro grandes clubes do Rio, chegar à semifinal não é um grande feito, raramente o quadrangular final tem um time pequeno. Vencer o Fluminense foi motivo para empolgar a torcida, que lotou o Engenhão na final contra o Botafogo. A esperança de que a força e a vontade decidisse mais um jogo foi notável. O time das Laranjeiras não vive o seu melhor momento, apesar de ter mantido o elenco campeão do Brasileiro de 2012, teve uma pífia atuação no primeiro tempo, assim como o Vasco, e ambos contribuíram para um início de jogo nada empolgante. O cenário foi totalmente diferente no segundo tempo, com um jogo enérgico e com duas viradas, o Vasco com força de vontade e com uma atuação brilhante do zagueiro Dedé, saiu vencedor na partida. O diferencial nesse jogo foi a raça.


Na final, contra o Botafogo, a história foi diferente. Com o seu homem de referência, se é que podemos considerar assim o Carlos Alberto, totalmente apagado, o Botafogo de Seedorf levou a melhor e sagrou-se Campeão da Taça Guanabara diante do Vasco. A realidade já começava a aparecer, embora estivesse nítida pra muitos, o amor e a esperança falaram mais alto antes da decisão.

Hoje o Vasco voltou a campo para estrear na Taça Rio. Será que foi um Vasco irreconhecível? Acredito que não. Cornetagem a parte, mas o que se viu hoje é um grande resumo do Vasco 2013. Não tem Carlos Alberto, não tem Bernardo que resolva o problema. Ai é hora de dar chance pra garotada, mas não tem Dakson, não tem Romário, não tem Marlone que dê jeito. Contar com o técnico? A cara do Gaúcho a beira do gramado, deixava claro que não havia uma solução na mente dele, esboçava uma feição de desespero e cabisbaixo notava-se a falta de esperança do treinador no atual time. E ainda temos a incógnita do time, Éder Luís. Faltam-me palavras para descrever o atual momento do atacante. São inúmeros cruzamento para ninguém, passes sempre errados, e a possibilidade de uma jogada dele não resultar em nada, tornou-se um fato. Pergunto-me onde foi parar o Éder de 2010/2011, e lamento o fato de sequer podermos tirá-lo do time, afinal se não temos um time, dirá reservas.

O dia foi de estreia também, para o volante Sandro Silva e o lateral esquerdo peruano Yotún, com uma atuação ruim do time, pouco fizeram. O primeiro não foi bem, o mau desempenho pode ser decorrente da falta de ritmo do jogador. O segundo teve uma atuação muito apagada, entrou no segundo tempo e pouco fez. As melhores chances do Vasco vieram dos meninos, um chute no travessão de Dakson e uma cabeçada de Romário. Com a entrada de Yotún, Wendel voltou ao meio campo, o Vasco atacou mais vezes, mas não obteve sucesso algum nas finalizações. Pedido pela torcida, Bernardo entrou, levou perigo com um chute, mas também não teve uma atuação empolgante.