Na final, contra o Botafogo, a história foi diferente. Com o
seu homem de referência, se é que podemos considerar assim o Carlos Alberto,
totalmente apagado, o Botafogo de Seedorf levou a melhor e sagrou-se Campeão da
Taça Guanabara diante do Vasco. A realidade já começava a aparecer, embora
estivesse nítida pra muitos, o amor e a esperança falaram mais alto antes da
decisão.
Hoje o Vasco voltou a campo para estrear na Taça Rio. Será
que foi um Vasco irreconhecível? Acredito que não. Cornetagem a parte, mas o
que se viu hoje é um grande resumo do Vasco 2013. Não tem Carlos Alberto, não
tem Bernardo que resolva o problema. Ai é hora de dar chance pra garotada, mas
não tem Dakson, não tem Romário, não tem Marlone que dê jeito. Contar com o
técnico? A cara do Gaúcho a beira do gramado, deixava claro que não havia uma solução
na mente dele, esboçava uma feição de desespero e cabisbaixo notava-se a falta
de esperança do treinador no atual time. E ainda temos a incógnita do time, Éder
Luís. Faltam-me palavras para descrever o atual momento do atacante. São
inúmeros cruzamento para ninguém, passes sempre errados, e a possibilidade de uma jogada
dele não resultar em nada, tornou-se um fato. Pergunto-me onde foi parar o Éder
de 2010/2011, e lamento o fato de sequer podermos tirá-lo do time, afinal se
não temos um time, dirá reservas.
O dia foi de estreia também, para o volante Sandro Silva e o
lateral esquerdo peruano Yotún, com uma atuação ruim do time, pouco fizeram. O
primeiro não foi bem, o mau desempenho pode ser decorrente da falta de ritmo do
jogador. O segundo teve uma atuação muito apagada, entrou no segundo tempo e
pouco fez. As melhores chances do Vasco vieram dos meninos, um chute no
travessão de Dakson e uma cabeçada de Romário. Com a entrada de Yotún, Wendel
voltou ao meio campo, o Vasco atacou mais vezes, mas não obteve sucesso algum
nas finalizações. Pedido pela torcida, Bernardo entrou, levou perigo com um chute,
mas também não teve uma atuação empolgante.