UNIDOS POR AMOR AO VASCO!

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Universidad Concepción 0 x 4 VASCO

O Vasco no primeiro tempo foi uma coisa linda de se ver, o time começou jogando muito bem. O Cruzmaltino abriu o placar logo no início da partida, e é lógico que eu vou relembrar o meu último post aqui no blog, onde eu falei sobre a saída do Nenê e que isso seria bom para o Evander: “... A saída de Nenê dá espaço para os meninos da base, principalmente o Evander... Mais vale um volante como Evander, que um meia como Nenê.” (Texto na íntegra https://unidospelovasco.blogspot.com.br/2018/01/adeus-mickey-da-colina.html).

O primeiro destaque vai pro Evander, obviamente. Em virtude do que expus acima, fica claro que não é nenhuma novidade. Não esperava um desempenho tão bom e um resultado tão perfeito, mas que o menino daria conta da Camisa 10, ah isso não foi surpresa.

O segundo destaque vai para o nosso lado direito. É difícil falar algo sobre o Pikachu, ainda mais porque ele marcou na partida, mas devemos nos lembrar da metade do primeiro tempo, quando o Concepción começou a gostar do jogo e passou a investir mais pelo lado direito. Apesar do Pikachu ser lateral, ele não rende bem nessa posição. Com Milton Mendes, ele jogava como uma meia direita, e assim rendia mais. E foi assim que ele demonstrou uma melhoria no jogo contra o Nova Iguaçu, quando Zé Ricardo o alterou de posição e ele acabou marcando, diferente de hoje que marcou mais por oportunismo. Infelizmente, tem deixado a desejar na marcação.

No final do primeiro tempo, o Concepción ensaiou uma reação que se manteve no início do segundo tempo. O placar de 2x0 passou a parecer que, caso o Concepción marcasse, o jogo poderia ser incendiado, no entanto o Vasco conseguiu jogar ainda melhor que no primeiro tempo. Zé Ricardo mexeu muito bem no time, com a entrada de Thiago Galhardo e Rildo, o Vasco passou a ter mais posse de bola e a controlar o ritmo do jogo, o que foi vital para sacramentar a vitória, a melhor estreia do Vasco na competição.  


O terceiro destaque vai para Martín Silva, não por hoje, pois ele fez uma partida tranquila e segura, mas pelo momento que ele vem vivendo. O uruguaio que sempre se mostrou quieto e pacato assumiu o posto de capitão e vem desempenhando o seu papel muito bem, demonstrando liderança. Silva vem mostrando também uma maior identificação com o clube, hoje vibra mais e comemora com mais emoção cada gol e cada vitória. 

Milca Jarrah 

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Adeus, Mickey da Colina!

É muito difícil entender esse sentimento que a torcida do Vasco tem pelo Nenê. Pra início de conversa, não é, nunca foi e nunca será ídolo! Deixe-me ser clara, depois de 2012, nenhum ídolo vestiu a camisa do Vasco. É intrigante ouvir as pessoas dizendo: “O Vasco é grande, é gigante, não é isso que estamos vendo hoje em dia!” – mesmo? – e essas mesmas pessoas idolatrarem e lamentarem a saída de Nenê.

Eis aqui 5 motivos pra mostrar que a saída dele não deve ser lamentada, quiçá comemorada:

1-Pediu pra deixar o Vasco mais de uma vez

Pensemos: Nenê pediu pra deixar o clube quatro vezes, e por que mesmo manifestando essa vontade mais de uma vez ele não saiu? Porque nenhum clube seria estúpido suficiente pra pagar a ele o que o Vasco estava pagando.

Não adiantou dizer que queria ficar mais perto dos filhos, entre outras desculpas. Ele não queria ficar. Então parem de forçar idolatria a um cara que não queria vestir a gloriosa camisa do Vasco da Gama. Parem de dizer “Ele honrou a camisa”! Não, ele não honrou, ele sequer queria vesti-la, e só continuou fazendo pelo altíssimo salário (incompatível com seu rendimento) que o Vasco pagava. Desde 2016 mostrou uma queda brusca de rendimento.

2- RCB – Relação custo-benefício

Jogou muito bem em 2015. Depois disso o seu rendimento caiu em queda livre. Em 2016, claramente não queria colocar a canelinha pra ralar na série B. Em 2017, além dos pedidos pra deixar o clube, começou a ser contestado. Gols? De bola parada e olhe lá. Altíssimo salário pra pouco rendimento, ou seja, muita despesa pra pouco retorno.

3- Ídolo, nunca será!

Não sejamos ingratos. Nenê fez um ótimo ano de 2015 pelo Vasco, foi quando teve seu melhor rendimento. Mesmo depois de ter várias propostas não deixou o Vasco, por quê? Primeiro, ele pediu um salário alto e o Vasco bancou. Segundo motivo, e mais importante, porque desejava se tornar ídolo. Em 2015 ele jogou muito bem, mas ainda nesse ano, caímos. Em 2016, veio a conquista do Campeonato Carioca, e só. Voltamos com muita dificuldade para série A. Logo, o que ele conseguiu fazer pra se tornar ídolo?

4- A base terá mais espaço

Queira Deus que a torcida do Vasco não seja estúpida com os meninos da base como foi com o Mateus Vital. Agora não adianta chorar e culpar o Eurico. O menino não podia tocar na bola, que começavam os “entendedores” (e amantes do Nenê, lógico) a vaiar o garoto. Não adianta lamentar a venda agora, tampouco quando o menino deslanchar no Corinthians. Mas, enfim...águas passadas!

A saída de Nenê dá espaço para os meninos da base, principalmente o Evander. O menino teve poucas chances com Jorginho, mas ano passado ganhou espaço com Zé Ricardo e até agora é só alimento para nossas esperanças. Pra quem gosta da expressão, é um “volante moderno”. Marca bem, sabe sair jogando, sabe criar jogadas e ainda aparece como elemento surpresa no ataque. Além de bater super bem na bola. Ei, calma aí, não comece a xingar, sei bem que Nenê era um meia, um típico camisa 10, e o Evander um volante. Mas ainda assim, depois de tudo que expus aqui e do futebol que ele vem demonstrando, não está claro? Mais vale um volante como Evander, que um meia como Nenê. Ainda mais se considerarmos os rumores de seu péssimo relacionamento com Mateus Vital.

Se continuássemos com Nenê, teríamos um meia com 36 anos, com um baixo rendimento, sem poder algum de marcação, monopolizando o meio campo.

5- Ridículo início de 2018

Se tudo isso ainda não te convenceu, vamos focar apenas em 2018? Primeiro jogo contra o Bangu: Além de jogar muito mal, o que o meia fez, ao cobrar um escanteio, quando precisávamos de resultado? Foi tentar um gol olímpico. É desse tipo de atitude experiente que vocês sentirão falta?

E nesse mesmo jogo, forçou um segundo cartão amarelo pra não precisar enfrentar o Nova Iguaçu. Não vou nem falar sobre a melhora do time sem ele em campo.

E por fim, o que acharam dele na partida contra a Cabofriense, onde teve uma atuação pífia? Errou tudo que tentou, nem o gol de pênalti foi suficiente para ofuscar o péssimo futebol que apresentou.


Enfim...tchau e benção! 


Milca Jarrah

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Agitações no Vasco da Gama

O ambiente no Vasco continua agitado, tanto na política quanto nos gramados, e agora a agitação chegou até ao fornecedor esportivo.

Quem chegou?

Campello já está dando um novo formato à diretoria do Vasco. Chegaram Paulo Pelaipe, que será o novo diretor executivo, e Newton Drummond, novo gerente de futebol. Pelaipe teve passagens pelo flamengo, Grêmio, e Criciúma. No urubu, participou das campanhas da Copa do Brasil em 2013 e do Campeonato Carioca de 2014.

Werley foi contratado pelo Gigante da Colina. O zagueiro veio do Coritiba e teve passagens pelos seguintes clubes: América-Rj, Boa Vista, Atlético-MG, Grêmio, Santos e Figueirense. Após a saída de Anderson Martins e o fato de Zé Ricardo ainda não poder contar com Breno, a zaga ganhou uma atenção especial para a temporada de 2018, pois o setor começou a apresentar carências. Além da contratação de Werley, Paulão está de volta. O zagueiro que atuou ano passado com a camisa cruzmaltina por conta de um empréstimo do Internacional, jogará mais uma temporada pelo Vasco da Gama. Dívidas emperravam a renovação do empréstimo, mas ainda assim os clubes chegaram a um acordo e o Internacional cedeu o zagueiro novamente.

Com a chegada de Erazo, que fez uma ótima partida de estreia, Luiz Gustavo, Werley e Paulão, acredito que a zaga ganha uma tranquilidade e pode passar confiança para a torcida, pois além dos reforços, temos Ricardo Graça, zagueiro que veio da base e que tem mostrado um bom futebol.

Quem sai?

Há muitos rumores sobre a possível saída de Nenê. Tanto se fala sobre, que parece ser praticamente certo que o meia deixe o Vasco para ir para o São Paulo. Não é de hoje que Nenê demonstra vontade de deixar São Januário, ano passado a culpa teria sido do difícil relacionamento com Milton Mendes, mas ainda assim o rendimento do meia nem se compara ao de 2015.

O que parecia manter Nenê no Vasco era o seu altíssimo salário. Em que clube um atleta com 36 anos e com o rendimento que ele vem apresentando poderia receber 400 mil? Só no Vasco mesmo. Caso a transferência para o São Paulo se concretize, Nenê receberá menos de 300 mil.

Especulações

Segundo o jornalista Rodrigo Campos, a Nike estaria interessada em ser a fornecedora esportiva do time cruzmaltino. Difícil crer muito nessa situação, pois o Vasco acertou com a Diadora recentemente. Mas ainda segundo o jornalista, a Nike estaria disposta a pagar a multa de rescisão de contrato e aumentar o valor que foi acordado com a Diadora. Agora temos que ser como Tomé: É ver pra crer!

Outra especulação é a vinda do atacante Henrique Dourado. Fonte? Coincidentemente (ou não), também é do jornalista Rodrigo Campos.  Se de fato há uma conversa, não sabemos, mas que resolveria o nosso problema no ataque, ah resolveria. Atualmente é o setor mais carente do Vasco. Thalles não vingou mesmo, apesar das várias investidas e tentativas do clube, o atacante não conseguiu atingir o peso adequado. Luís Fabiano foi uma péssima contratação, quando a principal concorrência na contratação de um jogador é a Ponte Preta, tem alguma coisa errada. Andrés Rios, ainda não mostrou a que veio.

Embora a atual diretoria tenha dito que deve encerrar as contratações por enquanto, acredito que o ataque merece uma atenção especial!


Milca Jarrah

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Cabofriense 2 x 1 Vasco - Avaliações

Gabriel Félix: O goleiro falhou de forma grotesca! Após a cobrança de falta de Paulo Sérgio, que bateu fechado, Gabriel Félix soltou a bola no pé de Victor Silva para abrir o placar para a equipe de Cabo Frio. Fez apenas uma defesa boa! Nota: 2,0

Rafael Galhardo: Não jogou bem! Teve dificuldades na marcação e em apoiar o ataque. Acabou cansando segundo tempo! Nota: 3,0

Luiz Gustavo: Partida tímida. Tentou aparecer na frente algumas vezes como homem surpresa, mas sem sucesso. No final, aparentemente o cansaço pesou! Nota: 4,0

Ricardo Graça: Teve muito trabalho pra fazer a cobertura do lateral Alan Cardoso, que não estava nada bem na partida. Conseguiu conter bem o avanço da Cabofriense, mas quando comparado aos jogos que fez no início da temporada, não atuou tão bem! Nota: 5,0

Alan Cardoso: Uma partida pra ser esquecida! O menino visivelmente estava muito nervoso e sentiu a pressão da torcida que já pegando no seu pé desde o ano passado. Errou muitos passes. Zé Ricardo fez bem em tirá-lo no intervalo pra não queimar ainda mais o menino, assim como fez Milton Mendes, quando o garoto estreou na partida contra Chapecoense. Nota: 1,0

Bruno Paulista: Mostrou qualidade com a bola no pé! Fez boas viradas de jogo e foi bem na saída de bola. Usou uma das suas principais qualidades, que é o chute de fora da área, inclusive num deles, por pouco o volante não marcou um belo gol. Nota: 5,0

Andrey: Realizou boas roubadas de bola e bons passes. Porém no segundo tempo cansou e teve dificuldades na marcação e pra sair jogando. Nota: 4,0

Guilherme Costa: Atuou aberto pelo lado direito do campo e foi muito mal. Poucas vezes conseguiu dar sequência às jogadas, sendo vencido pela marcação, na maioria das vezes. Nota: 2,0

Nenê: Em boa jogada do Vasco, ele recebeu bom passe de Rildo e chutou no travessão, porém no primeiro tempo, só fez isso. Nenê errou absolutamente todas as tomadas de decisão. Perdeu a bola muitas vezes, inclusive em algumas delas, esperando a bola chegar ao próprio pé, como consequência a Cabofriense quase chegou ao gol. No segundo tempo, recebeu bom passe de Caio Monteiro dentro da área, foi derrubado pelo adversário e sofreu o pênalti. Ele mesmo bateu com categoria e empatou a partida. Depois disso voltou a jogar muito mal. No final já não parecia ter mais pernas e praticamente não se movimentou mais. Nota: 4,0

Rildo: Ajudou bastante na marcação enquanto esteve em campo, mas não foi feliz no ataque. Na única chance que teve dentro da área, demorou muito pra chutar e acabou perdendo o gol e sofrendo uma contusão, o que o levou a ser substituído. Nota: 3,0

Caio Monteiro: Deu bastante opção para a equipe no primeiro tempo. E deu bom passe pra Nenê, no lance em que acabou resultando no pênalti. Quando teve oportunidades não acertou. No final do jogo pouco apareceu. Nota: 4,0

Henrique: Entrou muito bem no lugar do Alan Cardoso, mostrou segurança, e foi bem na defesa. Deu um lindo lençol, mostrando sua habilidade e fez algumas boas jogadas ofensivas. Nota: 5,0
Paulo Vitor: Entrou no lugar do Guilherme pelo lado direito pra dar velocidade. Foi uma boa válvula de escape pra equipe e ajudou muito na marcação. No entanto, errou quando teve chances no ataque. Nota: 5,0


Rafael França, Marrony e Robinho: Os estreantes foram tímidos em campo. Com um time muito bagunçado e sem entrosamento, fizeram pouco enquanto estiveram em campo. Nessa altura o jogo era dominado pela Cabofriense. Nota: 3,0

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Vasco x Nova Iguaçu - Avaliações

Martín Silva: Fez boas defesas! Capitão do time, o goleiro uruguaio sempre passa muita segurança pra equipe. No entanto, falhou no gol de empate do Nova Iguaçu ao sair mal. Atuação boa!

Yago Pikachu: Mais uma vez não apareceu muito enquanto esteve de lateral, pouco apareceu pra apoiar. Depois que o treinador Zé Ricardo mudou o Pikachu de posição, colocando ele com uma meia aberto pela direita, como jogou em 2017, apareceu mais no jogo e conseguiu fazer o importante terceiro gol do Vasco, dando tranquilidade ao time. Atuação comum!

Erazo: "El Elegante" fez jus ao apelido. O experiente zagueiro fez boa estreia com a camisa do Gigante da Colina e pode contribuir muito nessa temporada. Jogador sereno e experiente. Mostrou qualidade nos lançamentos e viradas de jogo. Apesar de canhoto atuou pelo lado direito, já que fazia dupla de zaga com o também canhoto Ricardo Graça. Atuação boa!

Ricardo Graça: Novamente o menino mostrou qualidade na defesa do Vasco. Joga de cabeça em pé e com tranquilidade. A tendência é que só cresça na equipe. Mostrou personalidade mais uma vez. Atuação boa!

Henrique: Apareceu muito bem no ataque, que é a sua principal qualidade, e deu dois cruzamentos perfeitos para os primeiros dois gols do Vasco. No primeiro gol, apareceu muito bem na ponta esquerda, quando recebeu ótimo lançamento de Erazo, levantou a cabeça e colocou na cabeça de Evander, que só escorou pra abrir o placar. No segundo, mais uma vez apareceu bem, levantou a cabeça e cruzou na medida pra Rios marcar. Atuação muito boa!

Desábato: Fez uma estreia tímida. Esforçou-se na marcação e buscou aparecer para dar opção na saída de bola do Vasco. Porém parece não estar bem fisicamente. Errou alguns passes bobos. Atuação comum!

Wellington: Mais uma vez foi mal. Falhou em um dos gols do Nova Iguaçu, quando deixou o adversário subir pra marcar de cabeça. Errou muitos passes, fez muitas escolhas erradas e prendeu a bola demais. Atuação muito ruim!

Wagner: Até que começou bem buscando jogo e dando bastante opção pelo lado direito do meio campo. Fez bons passes, ajudando o Vasco a ter muita posse de bola no primeiro tempo e controle do jogo. No segundo tempo, cansou e caiu muito de produção. No final da partida, bateu ótima falta colocando a bola na cabeça de Andrey pra fazer o quarto gol do Vasco. Atuação boa!

Evander: Atuou na sua posição de origem, substituindo Nenê que estava suspenso. E substituiu muito bem! O promissor meio campista buscava a bola no campo de defesa ajudando na saída de bola. Fez bons passes e ainda apareceu muito bem na frente, apoiando o atacante Rios. Em uma jogada que apareceu bem dentro da área, fez o primeiro gol do Vasco de cabeça. Atuação muito boa!

Paulinho: Começou bem o jogo pela esquerda, dialogando com o lateral Henrique e confundindo a marcação do Nova Iguaçu. Fez boa jogada individual, com um chute de fora da área onde quase abriu o placar. Mas no segundo tempo não foi bem. Esforçou-se bastante, mas nada dava certo. Cansou e foi substituído. Atuação comum!

Andrés Rios: Voltou pra buscar o jogo. Abriu espaço na defesa adversária, puxando a marcação e dando oportunidade para jogadores aparecerem como homem surpresa, vindo de trás. Quando teve a oportunidade, marcou. No segundo tempo caiu de rendimento e foi substituído. Atuação boa!

Bruno Paulista: Entrou no segundo tempo, e teve pouco tempo pra mostrar alguma coisa. Mesmo assim conseguiu melhorar um pouco a saída de bola do Vasco, que no segundo tempo estava muito ruim. Atuação comum!

Andrey: Entrou muito bem, mesmo com pouco tempo em campo, deu mais força na marcação do time que já aparentava cansaço. Apareceu muito bem na frente. No momento mais difícil do jogo, quando o Nova Iguaçu tinha empatado, ele fez a diferença. Numa saída de bola do Nova Iguaçu, ele apartou o zagueiro e conseguiu roubar a bola, sem querer deixou Pikachu de cara pro gol, pra fazer o terceiro do Vasco. Apesar de estar à frente no placar, o jogo ainda era perigoso, e Andrey apareceu de novo pra fazer o seu primeiro gol na carreira e dar tranquilidade pro Vasco. Atuação muito boa!

Paulo Vitor e Caio Monteiro: Entraram pra dar mais velocidade ao Vasco, mas apesar do esforço tiveram pouco tempo pra fazer alguma coisa. Atuação comum!

Rafael Galhardo: Não entrou bem na lateral direita, talvez por falta de ritmo de jogo. Errou muitos passes e perdeu algumas bolas bobas que quase resultaram no gol do adversário. No segundo gol do Nova Iguaçu, falhou ao marcar a bola no cruzamento e em deixar Bruno Smith livre. Atuação horrível!


domingo, 21 de janeiro de 2018

VASCO 4 x 2 Nova Iguaçu - Com emoção ou sem emoção?

O Vasco enfrentou o Nova Iguaçu hoje à tarde em São Januário, e mais uma vez com os portões fechados. Novamente um pequeno grupo de torcedores se fez presente, no entanto dessa vez não pareceu que foi para apoiar o Vasco da Gama, se foi, não exclusivamente. Foram ouvidos gritos de repúdio a Eurico Miranda e ao atual presidente, Alexandre Campello, e gritos de apoio a Júlio Brant. Isso ratifica o que Campello disse ontem em sua primeira coletiva, que Brant estava sendo fortemente financiado. Basta ligar os pontos. Enquanto a torcida do lado de fora entoava gritos de apoio a Brant, dentro de São Januário jornalistas lamentavam a vitória de Campello. E então vos pergunto novamente, quem é Júlio Brant?

Por que os tons de lamentação? De onde saiu a certeza de que ele é o melhor para o Vasco? Pois é assim que torcedores das mídias sociais e a imprensa o tratam. Não sei precisar quantos anos Eurico Miranda tem de Vasco, Campello afirmou ter mais de 30, e Júlio Brant tem quantos? O que ele já fez pelo Vasco pra ser tratado como a salvação do Club curzmaltino? Do jeito que se fala e se lamenta parece que ele geriu o Vasco por dez anos e que foram os melhores anos do Vasco – afinal de onde saiu tanta certeza?

Enfim, o cenário político do Vasco ainda vai nos render muito assunto, mas agora vamos ao que interessa, à partida de hoje.

O Vasco entrou precisando da vitória. Pode até parecer exagero dizer que houve emoção, mas houve sim. Precisávamos vencer e de um pequeno alívio. De um tempo pra respirar e pra pensar: “Bom, enquanto as coisas não se estabilizam na politica do clube, ao menos dentro dos gramados as coisas vão acontecendo”. E pra ter certeza que a questão dos salários não iria atrapalhar o elenco até serem quitados. Segura o spoiler: Felizmente, foi assim!

O jogo começou bem morno, ainda não dava pra saber o que esperar do time que contava com o desfalque de Nenê (nem liguei) e com as estreias de Erazo e Desábato, esse entrou contra o Bangu, mas hoje começou jogando.

Nova Iguaçu foi o primeiro a finalizar na partida, em resposta Paulinho fez boa jogada e finalizou levando perigo ao gol do time da baixada. A propósito foi bem parecido com o último jogo. Paulinho aparecendo com jogada individual e depois sumindo no jogo. Contra o Bangu, ele sentiu o tornozelo, mas hoje não sei o que houve. Não estou cornetando o menino, ok? Só salientando uma semelhança, até porque não tenho motivo pra falar mal da nossa base. Logo após a boa jogada de Paulinho, o Vasco abriu o placar com gol de Evander e assistência de Henrique.

Vasco começou a mostrar volume de jogo e aos 22 minutos Wagner levou perigo ao gol do Nova Iguaçu com uma bola parada, e logo depois, novamente com assistência de Henrique, Rios ampliou o placar. Henrique falhou nos dois gols contra o Bangu, mas hoje deu assistência pra dois. Vamos considerar então que o saldo de menino está positivo, com uma atenção ao seu desempenho defensivo. Quanto a Rios, esse não vem jogando bem desde o ano passado, mas a bola chegou e ele estava lá pra marcar.

Em resposta, ainda no primeiro tempo, o Nova Iguaçu levou perigo ao gol de Martín Silva numa cobrança de bola parada, onde o goleiro uruguaio fez ótima defesa.

No volta do intervalo, o Vasco começou o jogo mais desatento e acabou sofrendo um gol. Murilo Henrique abriu o placar para o Nova Iguaçu, ignorando completamente a existência e a marcação de Wellington. A propósito, eu gostaria de saber o que o Wellington faz em campo. Enquanto me questionava, acredito que Zé Ricardo pensou o mesmo e o sacou do time, substituindo-o por Rafael Galhardo. Este, por sua vez, teve sua participação na falha conjunta da defesa do Vasco que culminou no gol que empatou a partida.

A essa altura já começavam todos os tipos de pensamentos. Porém antes que pudéssemos nos preocupar, Andrey (que entrou muito bem na partida) brigou por uma bola no meio campo, e acabou dando uma assistência meio que sem querer pra Pikachu – até então sumido no jogo - marcar e colocar novamente o Gigante da Colina na frente do placar.

Pra variar, teve um pênalti escancarado a favor do Vasco que não foi marcado, mas podia nem mencionar isso. Afinal, após o primeiro gol do menino Andrey como profissional, o quarto da partida, até foi possível esquecer o pênalti.

Resumo da história: Evander encarou muito bem a responsabilidade de substituir Nenê e fez uma ótima partida; Paulinho mostrou que possui segurança e que pode fazer mais, talvez esteja apenas sentindo falta de ritmo no início da temporada; Henrique teve participação em dois gols e; Andrey fez muito durante o pouco tempo em que esteve em campo, uma assistência e um gol.

Moral da história: Craque o Vasco faz em casa!



Milca Jarrah 

sábado, 20 de janeiro de 2018

Primeira coletiva de Alexandre Campello

O presidente do Vasco, Alexandre Campello, deu a sua primeira entrevista coletiva e apresentou a sua diretoria. O destaque vai para o seu vice-presidente de futebol, Frederico Lopes. O mesmo foi vice-presidente de patrimônio na gestão do ex-presidente Dinamite.

Muitos esclarecimentos eram esperados. Por que após a vitória de Campello nas urnas, o primeiro nome a ser gritado foi o de Eurico Miranda? Por que ele resolveu romper com a chapa de Júlio Brant, Sempre Vasco? E por que aos “45 minutos do segundo tempo”?

Bom, vamos às respostas. Inicialmente, antes mesmo da coletiva oficial, logo após o resultado que sagrou Campello presidente do Vasco no próximo triênio, o atual presidente fez questão de dizer que sua chapa é uma chapa pura e de oposição a Eurico. Garantiu que pessoas ligadas a Eurico Miranda não terão espaço em sua diretoria, não terão cargos ou vice-presidências. Quando questionado sobre os gritos a Eurico Miranda, Campelllo disse que Eurico “surfou” em sua onda. E sobre o rompimento com Júlio Brant, ele afirmou que sua chapa foi deixada de lado.

Sobre esse questionamento, Campello afirmou que depois dos resultados das eleições do dia 07 de novembro tentou contato inúmeras vezes com Júlio Brant sem sucesso. Acusou-o de não ter sido transparente em suas atitudes, citando o fato em que Brant teria mentido pra ele dizendo que viajaria à Califórnia, enquanto na realidade estava indo á Europa para visitar clubes e tentar uma negociação com Eto'o. Campello não parou por aí. Disse que se houve traição no racha da chapa, essa foi cometida pela Sempre Vasco, ao deixa-lo “escanteado”, e pela postura, segundo ele, arrogante de Brant, por passar a se portar como presidente sem esperar as eleições, o que teria culminado na revolta de conselheiros, que se sentiram desrespeitados e que por isso quiseram a separação das chapas. “Se eu não fosse o candidato, teria outro”, afirmou Alexandre Campello. Ainda sobre Brant, Campello alegou que sua derrota deveu-se ao não conhecimento do estatuto.

Brant, por sua vez, atribuiu sua derrota a uma manobra duvidosa, que ele chamou de traição. E embora Campello tenha dito que sua chapa é pura e sem ligações com Eurico, Júlio declarou que Eurico foi o campeão da noite!

Deixando um pouco o House of Cards da Colina de lado, os vascaínos também estão interessado nas questões relacionados ao time dentro de campo. Depois da declaração do Eurico sobre as passagens para o primeiro confronto do Vasco na  Libertadores, essa deve ser a primeira questão a ser resolvida e esclarecida, não só para os torcedores, mas principalmente para o elenco, que como demonstrou Martín Silva, está incomodado com todo os efeitos causados pelo ambiente político de São Januário. Há também as questões dos salários atrasados, que agora completam três meses de atraso.

Ao que parece, Campello deve começar com um reforço financeiro para pelo menos resolver essas questões iniciais. Devem entrar 32 milhões nos cofres do Vasco. Esse valor é referente às vendas do Mateus Vital ao Corinthians e de Madson ao Grêmio. O valor é composto também pela segunda maior comprar da história no futebol, diz respeito ao valor que o Barcelona pagou para ter Phillipe Coutinho integrado ao seu elenco. E Por fim, uma parte é da empresa farmacêutica Lasa, o novo patrocínio master do Vasco da Gama.


Por fim, Campello disse que vai mostrar ao longo de sua gestão que não tem ligação com Eurico Miranda, e que sua chapa foi uma chapa de oposição que conseguiu o que a torcida queria. No entanto, enquanto isso a desconfiança permanece. Será mesmo que Eurico e Brant “surfaram” na onda de Campello e acabaram levando um caixote? 

Milca Jarrah 

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Alexandre Campello é o novo presidente do Vasco!

Está eleito o presidente do Vasco! O até ontem principal aliado de Júlio Brant, é hoje o presidente do Vasco, com a articulação de Eurico Miranda.

E agora eu vos pergunto: Quem é Júlio Brant?

Quem realmente achou que esse Brant conseguiria chegar à presidência? Além dos torcedorezinhos? A geração Instagram, que vai aos jogos pra poder postar fotinha em rede social e mostrar pros amiguinhos o quanto “ele é torcedor do Vasco”, que compra discurso pronto da mídia, mas que na verdade pouco sabe sobre o passado, e até mesmo sobre o presente do Vasco. Quem mais acreditou nisso?

Júlio Brant veio com “duas cartadas”. A primeira era o discurso pronto: “O Eurico precisa sair”. Com isso teve início a união de várias chapas antes dissidentes. E aí entra a minha curiosidade, o que todos achavam? Que iriam todos colocar as sua diferenças e seus interesses de lado por amor ao Vasco? A resposta agora parece óbvia, não é mesmo?! E a segunda cartada foi trazer o apoio de ex- jogadores e ídolos da torcida cruzmaltina. Nenhuma adiantou!

No programa Linha de Passe, Mauro Cezar disse que faltou habilidade política ao Júlio Brant. É lógico que faltou. Faltou habilidade política e um conhecimento mínimo sobre os bastidores políticos do Vasco, talvez um requisito básico pra quem, desejava a presidência do clube e ser a principal oposição a Eurico Miranda.

Ter Edmundo, Felipe, Pedrinho e Mauro Galvão como apoio, não adiantou de nada para Júlio Brant. E por que deveria? Que garantia há de que seriam bons pra dirigir o Vasco nos cargos em que, certamente haveriam de ganhar? Ninguém aprendeu nada com a gestão do Dinamite? Realmente queriam a volta de fantoches amadores comandado pelo MUV e companhia?


Não posso deixar de instigar a reflexão: Como alguém pode desejar que Júlio Brant seja presidente do time pelo qual torce? O cara não conseguiu articular uma união política no Vasco, não conseguiu convencer o Conselho do Club. Agora imagine esse ser representando o Vasco numa reunião da FERJ, da CBF e agora da CONMEBOL. Ufa!  

Enfim, por 154 votos a 88, Alexandre Campello foi eleito. Agora se fala que a vontade dos sócios não prevaleceu, de fato, foi assim que ocorreu. Mas por que acham que os conselheiros sabem menos que os sócios? Ou pior, por que acham que os conselheiros querem o que é pior pro Vasco? Claro que houve toda uma articulação por trás disso, mas Júlio Brant teve sua parcela de culpa com uma postura muito amadora. Esqueceu completamente do seu vice, e assim não conseguiu manter sua chapa bem articulada. E um erro crasso foi começar a se portar como presidente do Vasco antes da eleição. 


Milca Jarrah 

VASCO X Bangu - Avaliações

Martín Silva: Fez apenas algumas defesas com a segurança de sempre. Atuação comum!

Pikachu: Teve dificuldades na marcação e na saída de bola, além de ficar muito preso, pouco apareceu pra atacar. Atuação ruim!

Luiz Gustavo: Fez sua estreia, começando bem. Parecia tranquilo pra sair jogando, porém caiu de rendimento. Talvez tenha sido por falta de preparo físico e entrosamento. Atuação comum!

Ricardo Graça: O zagueiro oriundo da base também fez sua estreia. Mesmo sem entrosamento foi muito bem. O menino parece ser tranquilo e seguro. Saiu jogando bem. No final acabou muito exposto devido às alterações do Zé Ricardo e do time cansado que se mandava para o ataque e não conseguia recompor-se. Atuação boa!

Henrique: Apareceu bastante no ataque, mas não conseguiu criar muita coisa. Na defesa não foi bem, falhou nos dois gols. Atuação ruim!

Wellington: Foi muito mal. Jogador muito limitado! Errou muitos passes bobos enquanto esteve em campo. Atuação muito ruim!

Evander: Mais uma vez mostrou que tem muita qualidade, mesmo jogando na posição de volante, jogou muito bem! O menino faz muito bem a saída de bola e possui muita tranquilidade pra sair jogando. Em pensar que a torcida do Vasco pegava muito no pé do menino, injustamente claro. Melhor do time disparado. Atuação muito boa!

Wagner: Foi mal. Apesar de se esforçar e jogar até de volante no segundo tempo, não conseguiu criar nada. Não tem condições de jogar nesse meio de campo que já tem Nenê matando o time. Atuação ruim!

Nenê: O queridinho da torcida e da mídia, mais uma vez jogou muito mal, assim como já vem fazendo desde o final de 2016. Com cinco substituições, e mesmo assim ele não sair é um absurdo! Apesar de fazer uma jogada plástica ou outra, não cria nada e só aparece na bola parada. No final do jogo com o time buscando a reação, ele tenta um gol olímpico mostrando como é individualista dentro de campo. Obs: Almir deu aula de como ser um camisa 10 pra ele. Atuação horrível!

Paulinho: O único jogador de frente que se destacou até sentir o tornozelo. Chamou a responsabilidade, arriscou jogadas individuais e tentou trocar passes pra chegar ao gol, mas com Rios e Nenê fica difícil. Depois que se machucou, pouco apareceu. Atuação comum!

Rios: Foi o mesmo de sempre. Até se esforçou, correu e ajudou na marcação no primeiro tempo. Porém no ataque não fez nada. Tudo bem que a bola não chegava, mas o atacante deve buscar jogo e dar opção de passe, coisa que ele não fez. Atuação muito ruim!

p.s: Mateus Vital: Faz muita falta nesse time. Hoje ele seria fundamental nesse meio de campo, assim como foi ano passado. A torcida é a responsável pela saída precoce do menino que agora tem tudo pra brilhar no Corinthians. 

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

VASCO 0 x 2 Bangu

Hoje o Vasco da Gama fez sua estreia no Campeonato Carioca. Foi a campo enfrentar o Bangu em São Januário. O jogo é tratado como um clássico do futebol carioca devido à tradição do time de Castor de Andrade, o último a ser campeão sem ser um dos quatro grandes, em 1966, e pelos tempos de ouro em que chegou a ser vice-campeão brasileiro em 1985.

São Januário estava lindo como sempre, mas dessa vez seria melhor vê-lo lotado com sua apaixonada torcida, que certamente devia estar com saudades de sua casa, e gostaria de estar presente, apesar dos pesares. Mesmo com os portões fechados, um pequeno grupo de torcedores esteve em São Januário, a fim de apoiar o Gigante da Colina, porém, pouco adiantou.

O jogo começou com a cara do verão carioca. Cara de fim de tarde de um dia muito quente. O triste som de um jogo com portões fechados embalava o início da partida. O jogador batendo na bola, os técnicos chamando a atenção de seus jogadores, os gritos dos jogadores em campo, sons que normalmente passam completamente desapercebidos numa transmissão.

O jogo foi muito apático. O Vasco começou jogando bem e mantendo a posse de bola, no entanto parecia não saber o que fazer. Faltava criatividade. Logo no início da partida, aos cinco minutos o Bangu finalizou com uma cobrança de falta, Martín afastou a bola sem muito esforço. Logo depois Evander chegou a finalizar contra o gol adversário, mas sem muito perigo. Paulinho também finalizou depois de uma boa jogada individual. Enquanto isso, Evander mostrava mobilidade dentro de campo e que queria jogo, e aos 25 minutos cabeceou na trave.

O bom início do Vasco na partida não se manteve por muito tempo, depois de diminuir o ritmo ao decorrer do primeiro tempo, o Bangu começou a mostrar pra que tinha ido a São Januário, passou a jogar como quem dizia: “Sei que vocês são os donos da casa e viemos pra respeitar, mas se der pra sair com os três pontos, vamos fazer por onde”. E fizeram. Aos 41 minutos, após uma falha conjunta de Wellington e Henrique na marcação, Rodney abriu o placar para o time visitante.

O Vasco voltou pro segundo tempo e não demonstrou qualquer reação. Pode ter sido o peso do início de uma temporada, o calor, a falta de entrosamento... Ou pode ter sido também: a instabilidade política, a concentração tardia, os dois meses de salários atrasados, a falta de sua torcida... Enquanto os vascaínos se questionavam pra encontrar a resposta para derrota que se encaminhava, o Bangu estava mais focado em manter a sua vitória, e assim foi. Novamente, contando uma falha da defesa cruzmaltina, Anderson Lessa marcou para o Bangu e sacramentou a Vitória.

E pra fechar com chave de ouro, o craque experiente recebeu o segundo cartão amarelo por reclamação (POR RECLAMAÇÃO) e foi expulso. Com salários atrasados, pra que perder o final de semana jogando contra o Nova Iguaçu com todo esse calor escaldante, não é mesmo? Aposto que esse não foi o pensamento do nosso craque, certamente ele deve ter ficado apenas muito irritado com o juiz.

Se havia alguma dúvida se a derrota deveu-se apenas ao fato de que o Bangu vinha treinando desde novembro, enquanto o Vasco ainda estava voltando e ainda faltava entrosamento, devido à entrada de peças novas, e que não tinha nada a ver com a instabilidade vivida na diretoria do club, Martín Silva sanou a dúvida de vez. Após o jogo, o goleiro não fugiu da raia e respondeu de maneira muita clara, objetiva e sensata, o sentimento do elenco cruzmaltino em meio a tudo isso. Martín mostrou insatisfação com toda a instabilidade que o Vasco está tendo que lidar e falou como tudo está a atrapalhar o elenco, e que tudo isso influencia no desempenho do time. Martín citou o fato de estarem com os salários atrasados, de não saberem se jogariam hoje ou não, e por terem que jogar com os portões fechados. O tom de desabafo foi ainda maior quando falou sobre a Libertadores, o uruguaio demonstrou-se muito chateado com a questão da incerteza das passagens, destacando o quanto o time se esforçou para se classificar para a competição.


Após cinco anos sem vencer um clube grande do Rio, o Bangu saiu hoje de São Januário com esse jejum quebrado e pensando no próximo confronto. Enquanto nós, voltaremos nossas atenções para as eleições, para depois nos preocuparmos com o Nova Iguaçu. 

Milca Jarrah 

Sobre Vasco x Bangu

Enfim foi decidido! A estreia do Vasco está confirmada hoje contra o Bangu, em São Januário, às 19:30. No entanto, a partida ocorrerá com os portões fechados. Após polêmicas e incertezas, uma decisão foi acordada entre Eurico Miranda e Júlio Brant. Brant passou a responsabilidade da partida para o ex-presidente, e alegou que o fato da partida ocorrer sem torcida é por questões logísticas, enquanto Eurico Miranda pouco disse sobre. Depois de um 2017 de muitos “protestos”, incluindo uma punição, talvez seja esse o motivo mais plausível para Eurico optar pelos portões fechados. Muitos dizem que é medo de protesto, francamente, Eurico com medo de xingamentos e afins? Creio que o problema não seja esse, e sim o comportamento bestial da ”torcida” do Vasco. Foi uma decisão válida. Já imaginou começar o ano com uma punição por conta da irresponsabilidade de animais travestidos de torcedores? Enfim...

A instabilidade permanece. Assim como na partida contra o Bangu, a partida contra o Nova Iguaçu, também disputada em São Januário, será de responsabilidade do ex-presidente. Embora tenham esboçado um acordo, não é isso que os “administradores” vêm mostrando. Eurico parece permanecer indiferente à existência do candidato Júlio Brant. Após a reunião que ocorreu na tarde de ontem na FERJ, Eurico afirmou que não houve diálogo, e um pouco antes, na coletiva que convocou em São Januário, o ex-presidente mostrou-se muito irritado com a decisão da “gênia magistrada” (e não é pra menos) e afirmou que não fará parte desse jogo. Do outro lado, Júlio Brant passa a fantasia de que está tudo bem, de que houve uma conversa amistosa e cordial. Indiferente a tudo isso aparece Fernando Horta dizendo que vai recorrer da decisão, pois não quer ser presidente de nada.

Quanto ao provável time, isso pouco se sabe e pouco se comenta. Os atores principais, técnico e jogadores, hoje são coadjuvantes. Certo é que, graças a todo o caos político, não contaremos com o zagueiro Anderson Martins, que negociou com o São Paulo. Graças à insanidade da torcida vascaína, não teremos também Mateus Vital, o menino sempre criticado e vaiado pela “esperta” torcida aduladora de Nenê, foi pedido por ninguém menos que o atual técnico campeão brasileiro. E também não teremos o lateral Madson, negociado com o atual campeão da Libertadores, Grêmio.


Resumindo: Tudo se mantem!  Responsabilidade continua sendo do Eurico, Brant vai continuar fazendo a parte dele, de forma amistosa, aguardando a eleição do Conselho, e Horta não quer sequer saber da presidência. De que adiantou a sábia decisão da “gênia magistrada”, além de tumultuar um ambiente já tumultuado?