VASCO na Libertadores! Racing 4 x 2 Cruzeiro

Hoje teve o primeiro confronto pelo Grupo 5 da Libertadores, Racing x Cruzeiro, grupo do Vasco da Gama. O grupo é dificílimo, com quatro Libertadores no total, sendo duas do Cruzeiro (76 e 97), uma do Racing (67) e uma do Vasco da Gama (98). A La U vai em busca de seu primeiro título na competição. 

O cruzeiro está jogando o campeonato mineiro e estava invicto em 2018. O Racing é o quinto colocado no campeonato argentino, de onde vem de quatro vitórias consecutivas e ocupa o quinto lugar com apenas três pontos a menos que o terceiro colocado, o San Lorenzo.

Os times contam com um elenco fortíssimo. Na equipe brasileira, Fred, Thiago Neves, Arrascaeta, Rafael Sóbis e o ídolo consagrado da torcida celeste, o goleiro Fábio são os principais nomes. Enquanto na equipe argentina, o experiente Lisandro López, Centurion, o zagueiro Donatti e Lautaro Martínez são os destaques. Martínez não é só um dos principais nomes do Racing, o garoto é considerado uma joia do futebol argentino. Ano passado foi eleito o melhor jogador do campeonato Sul-Americano sub 20 e deve ir para o Borussia Dortmund na próxima janela de transferência. É o jogador mais valioso do Racing.

O jogo

Foi um espetáculo! Dois gigantes do futebol sulamericano protagonizaram um jogo com cara de Libertadores!

Fred, um dos principais nomes da equipe celeste, saiu machucado no início do jogo. No lugar dele, entrou Rafael Sóbis. Isso mostra o quanto o Cruzeiro está preparado para disputar a competição e porque é um dos favoritos do Grupo 5, pois tem o elenco mais caro.

Aos 14 minutos, Lautaro Martínez, o principal jogador da equipe argentina abriu o placar para o Racing. Aos 29 minutos foi a vez de Arrascaeta marcar para o time visitante. Depois do segundo gol da partida, a equipe mineira impôs uma pressão sobre o Racing, que acabou culminando em duas finalizações de Sóbis e uma bola na trave de Arrascaeta.

No final do primeiro tempo, com uma jogadinha ensaiada, mostrando que é um time organizado e entrosado, de novo ele, Lautaro Martínez ampliou para o Racing. 2x1!

Na volta para o segundo tempo, Martínez marcou mais uma vez, ampliando o placar para 3x1. Aos 25 minutos, Robinho, numa cobrança de falta perfeita, marcou um golaço para o Cruzeiro e deixou o jogo completamente aberto. Porém, aos 31 minutos, com liberdade para trocar passes, o Racing desceu em velocidade para o ataque com Solari, que levou no fundo e marcou o quarto para a equipe argentina, enquanto todos esperavam um cruzamento.

O que o Vasco vai encontrar pela frente?

Racing – Lautaro Martínez é o nome do cara! Marcou três dos quatro gols do Racing. Certamente, Zé Ricardo estava vendo esse jogo e o garoto argentino deve ter tirado o sono do técnico cruzmaltino. Requer marcação acirrada e individual. Não pode ficar sozinho! O terceiro gol foi de cabeça, oriundo de uma jogada aérea, o ponto fraco da zaga vascaína. Mais um motivo pra prestar muita atenção nele!

A torcida é um show à parte. Com um time cheio de meninos e sem experiência numa Libertadores, talvez o Vasco sinta a pressão. É mais um ponto a ser trabalhado por Zé Ricardo.

Cruzeiro – É um dos favoritos pra poder copar a Liberta!

A base do time é a mesma que o Vasco venceu no Mineirão, ano passado no final do Brasileiro. Mas é bom não se prender a isso, o placar pode enganar. Apesar da derrota, o Cruzeiro jogou muito bem e não se intimidou por estar jogando fora de casa. E a situação da equipe celeste era outra, campeão da Copa da Brasil e já classificado para Libertadores, não precisava tanto da vitória quanto o Vasco. 

Bom, a cada dia o seu problema. Tanto Racing quanto Cruzeiro merecem nossa atenção, mas primeiro vamos focar e nos preocupar com a La U, pra quando formos jogar contra esses gigantes, estejamos com nossos três pontos, conquistados em São Januário.

Milca Jarrah

Mudanças no plano de sócios!

Ontem foi aprovado o novo plano de sócios para o Club de Regatas Vasco da Gama. Houve um aumento significativo de 900% na taxa de adesão do plano para Sócio Geral, o mais barato que dá direito a voto.

Apesar do aumento, o site oficial do Vasco destacou que o clube tem o plano mais barato entre os clubes do Rio (Botafogo, flamengo e fluminense) que permite o sufrágio. 

Confira as mudanças:

Sócio Geral

Valores antigos:
Taxa de Adesão – R$ 200,00
Mensalidade – R$ 45,00

Valores atuais aprovados:
Taxa de adesão – R$ 2.000,00
Mensalidade – R$ 70,00

Essa categoria havia sido suspensa em dezembro de 2015, na gestão do ex- mandatário Eurico Miranda. O atual, Alexandre Campello, defendeu a reabertura do plano. 

Sócio Proprietário e Patrimonial

Valores atuais aprovados:
Taxa de adesão – R$ 2.500,00
Mensalidade – R$ 80,00

Como repercutiu o aumento?

Antes de discorrer sobre, vale lembrar que a atual diretoria deseja fazer mudanças no estatuto no que diz respeito às eleições. Há o desejo de realizar eleições diretas futuramente, onde o sócio com o direito a voto poderá votar em quem deseja para a presidência, diferente de como é feito atualmente, onde os sócios elegem a chapa que decidirá o futuro do clube.

Segundo Bruno Maia, vice de marketing, o aumento evitará possíveis “mensalões” na próxima eleição.

O que seria isso? Com planos mais caros, será mais difícil burlar as eleições com a compra de planos de sócios para terceiros. Caso consigam uma mudança no estatuto para eleições diretas, uma taxa de adesão barata poderá complicar os rumos das eleições. Acredito que o objetivo seja “filtrar” o poder de voto com o aumento dos planos, para só então, convocar eleições diretas.

Júlio Brant e seus aliados foram contra o aumento. O ex candidato disparou:
"Aumentar a adesão do sócio-geral para R$ 2 mil é ignorar mais uma vez o desejo do torcedor vascaíno que quer votar no clube, é fechar ainda mais o Vasco, é contra a democracia que tanto brigamos na campanha. O Campello venceu com os votos do Eurico e com a defesa do Eurico. Ele, Campello, não teve sequer coragem de ir à tribuna defender e explicar o aumento. Quem fez isso foi o Eurico. Isso mostra o peso do ex-presidente na gestão Campello”.

Tal declaração é completamente compreensível, visto que a maior parte do apoio de Brant vinha das arquibancadas e das redes sociais. Com os aumentos aprovados, certamente isso o prejudicaria numa próxima tentativa. 

Foi aprovado também um desconto de 20% na taxa de adesão para mulheres. O objetivo do clube é aumentar a representatividade feminina, tornando o ambiente mais plural e democrático.

Milca Jarrah  

Zé Ricardo balança com proposta do futebol árabe!

Futebol é um negócio doloroso, não é mesmo? A torcida passa por momentos difíceis e complicados, mas está lá. Aí quando começa a sorrir, vêm os problemas. Muito dramático? Talvez sim, mas o que é a paixão pelo nosso time senão um belo romance com requintes dramáticos?

A questão é que a proposta do Al-Ahli para o Zé Ricardo faz doer o coração. Zé Ricardo chegou num Vasco com o cenário bem turbulento. Jogos com portões fechados, clima ruim no elenco (herdado por Milton Mendes), queda de rendimento no Brasileiro e a preocupação de manter o clube na série A.

Depois de muito contestado no rival, Zé chegou. Não só nos manteve na série A como nos classificou para a Libertadores. Fez um ótimo trabalho ao conseguir blindar o time de toda a crise política e financeira que ocorria fora dos gramados. Hoje, estamos na fase de grupos. E querem nos tirá-lo! Sim, isso dói!

A proposta

Como quaisquer propostas que venham do mundo árabe, essa também é muito tentadora. Atualmente o técnico cruzmaltino recebe R$ 170 mil por mês. O Al-Ahli está oferecendo a Zé Ricardo 500 mil por mês e um contrato por três anos.

O Vasco não tem como concorrer com esse valor, tampouco cobrir a oferta. A tática então é aumentar o salário de Zé para R$ 250 mil e estender o contrato até 2019. Além disso, houve o apelo emocional, promessas de premiações e um projeto a longo prazo. 
  

O que pensa Zé Ricardo?

É muito dinheiro! Uma proposta que deixaria qualquer tentado. Zé diz que a oferta seria boa para alcançar uma maior estabilidade e independência financeira. A possibilidade de oferecer uma boa educação ao filho, somada a uma experiência internacional pesam a favor do time árabe.

Em contrapartida, aqui Zé Ricardo tem o carinho e apoio da torcida. Vem fazendo um ótimo trabalho e ainda tem um longo caminho a percorrer. Zé Ricardo não gosta de abandonar seus projetos, o que terá de fazer caso aceite a proposta do Al-Ahli.

No jogo de ida contra o Jorge Wilstermann, quando ainda não havia recebido qualquer proposta, a torcida em São Januário gritou o nome de seu técnico antes e no final da partida, reconhecendo o seu belo trabalho e mostrando seu carinho. Zé Ricardo disse ter ficado muito emocionado com a atitude da torcida cruzmaltina.

Por que Zé Ricardo deveria ficar?

Ele ainda tem muito que mostrar, ainda precisa consolidar sua carreira. Ele era interino no flamengo quando assumiu o posto de técnico, saiu de lá muito pressionado e contestado. Aqui no Vasco, vem fazendo um bom trabalho, mas ainda é muito cedo para deixar uma marca positiva em sua carreira.

Sair do país agora, ainda mais para o futebol árabe pode deixa-lo no ostracismo, ainda mais se não conseguir ir bem por lá. Por ainda não ter uma carreira consolidada, caso precise voltar, pode encontrar dificuldades para se inserir no mercado novamente.

E por fim, terminando o seu projeto no Vasco com uma boa campanha na Libertadores ou com algum título, pode receber propostas melhores e com mais evidência.

Milca Jarrah

Calma, não criemos pânico!

Ontem foi um jogo onde o que podia dar errado, deu! Felizmente e graças a Martín Silva, a classificação veio ainda assim. Em todas as ocasiões, lições devem ser aprendidas. O jogo de ontem vai exigir muita atenção e novos ensinamentos de Zé Ricardo ao elenco cruzmaltino.

É hora de sentir alívio por toda a tensão vivida no confronto passado e comemorar a classificação. Não há o que lamentar, não ainda! No início da temporada, o Vasco estava muito mal, dentro de campo, jogadores com salários atrasados; fora de campo, muita instabilidade política. No tempo certo enfrentamos o Universidad Concepción e vencemos de goleada, precisávamos de uma vitória que convencesse, e ela veio. Deu moral aos nossos meninos quando precisaram.

Claro que o episódio vivido em Sucre não foi algo bom, mas se tinha um momento onde tudo o que aconteceu deveria, de fato, ter ocorrido, foi ontem. Assim como precisamos da vitória convincente sobre o Universidád Concepción, para começar bem o ano e pegar confiança para enfrentar o Jorge Wilstermann, precisávamos também de um jogo que acusasse todas as deficiências do nosso time, então antes agora que na fase de grupos.

Tudo no seu tempo. Foi bom ter disputado essas primeiras fases da Libertadores.  Precisávamos de confiança pra superar o mau início de ano do Vasco, o jogo contra o Universidád Concepción nos deu. Precisávamos de um pouco de realidade para entender melhor o que é jogar uma Libertadores e, para conhecer as limitações que o nosso elenco possui, o Jorge Wilstermann nos deu. Agora, podemos avançar para a fase de grupos!

Milca Jarrah

Jorge Wilstermann 4 (2) x (3) 0 VASCO - Um drama pra nem Shakespeare colocar defeito!

Se a caneta usada para escrever o destino do Vasco hoje, fosse entregue ao pior dos pessimistas, acredito que a trajetória não seria tão difícil!

Estávamos vivendo um sonho. O Vasco se classificou para Libertadores. No primeiro jogo, estreamos com uma goleada fora de casa, e em São Januário ratificamos a classificação. Veio o segundo jogo e nossos meninos brilharam e, novamente uma goleada no primeiro confronto contra o Jorge Wilstermann. Com nossa defesa intacta, viajamos para a Bolívia, embalados em nossos sonos tranquilos.

Como uma mãe que acorda um filho que está atrasado para ir à escola, o Jorge Wilstermann resolveu interromper nosso doce sonho, logo aos 6 minutos com dois gols, sem nos dar tempo para respirar (acordar) e começou a nos impor um pesadelo. Um pesadelo daqueles que a gente não consegue acordar, estamos conscientes, tensos, mas ainda assim o mau sonho nos sufoca. O Vasco se esforçava pra jogar, pra manter a bola nos pés, pra tentar chegar ao campo adversário, mas a agressividade do Wilstermann somada à altitude, não nos davam chances. E é nessa hora que você se pergunta? Pode piorar? E o destino respondeu: Pode sim! Aos 16 minutos, Chávez marcou mais uma vez para o time boliviano.

Agora estávamos a um gol do empate! Como assim? Como um time reverte uma vitória de 4x0? Pelo péssimo futebol que o Vasco mostrou no primeiro tempo, o pesadelo começava a tomar formas reais. A eliminação parecia iminente, sem espaços para esperança.

O Vasco voltou um pouquinho melhor para o segundo tempo, mas não encaixava uma reação. Ainda mantínhamos as nossas esperanças, clamávamos por um golzinho como uma criança sonolenta que implora a mãe: “Só mais cinco minutinhos”. Não queríamos acordar! E aos 25 minutos, Zenteno, um jogador barrigudo, já meio fora de forma, marcou de cabeça e fez o quarto para o Jorge Wilstermann.

Ei acorda! O sonho acabou! O sonho da Libertadores acabou! O Vasco não jogou nada, não soube enfrentar a altitude. Serginho fez uma grande partida e o Gigante não pôde impedir. Nas bolas aéreas, o cruzmaltino não demonstrou perigo e nem soube se defender. O Roldan, ah esse árbitro caseiro, errou duas vezes de maneira crucial e interferiu no resultado do jogo. Se tivesse dado o pênalti...Galhardo expulso, um a menos. Acabou! O sonho acabou!

Que nada! Quem não conhece a frase: “Se não for sofrido não é Vasco”?

Fomos para os pênaltis, agarrados ao último fio de esperança. Orações começaram a pairar os céus da Bolívia, elas chegavam do Brasil, inúmeros pedidos para que o nosso ídolo Martín Silva fosse iluminado. Primeira cobrança para o Vasco, Andres Rios marcou. Primeira cobrança para o Jorge Wilstermann: MARTÍN SILVA! Nosso goleiro uruguaio defendeu duas cobranças, apesar de recente, nem estávamos lembrando da chance perdida por Desábato. Nossa oração era só uma: Faz Rildo, faz! E Rildo perdeu!

Será? Será que não vamos nos classificar? Por que tão sofrido? Enquanto esses pensamentos minavam nossas cabeças, o paredão uruguaio, o ídolo cruzmaltino se aproximava para tentar defender mais uma cobrança... Bastava defender mais uma vez. Alex Silva ajeitou a bola para a cobrança e... MARTÍN SILVA!  

Martín Silva nos colocou de volta à competição e sacramentou nossa classificação. Nosso ídolo nos permitiu continuar sonhando com a Libertadores. Devido a tanta tensão e emoção vai ser difícil voltar a dormir, mas quando a torcida cruzmaltina voltar a dormir e a ter bons sonhos, apenas nos acorde na fase de grupos, no dia 13 de março contra o Club Univeridad de Chile.

Boa noite e bons sonhos!

Milca Jarrah

É hoje! Jorge Wilstermann x VASCO

Mesmo com a goleada na última quarta-feira, o mantra durante a semana em São Januário foi “Pés no chão”. O Vasco já está na Bolívia para enfrentar o Jorge Wilstermann. Devido ao ótimo resultado no primeiro confronto, o Vasco da Gama pode perder por até três gols de diferença, mas o time não quer se garantir nisso. O Gigante da Colina deve repetir a mesma escalação e ir com força máxima pra carimbar o avanço para a próxima fase.

Confira a provável escalação: Martín Silva; Yago Pikachu, Paulão, Ricardo Graça e Henrique; Desábato, Wellington, Evander, Wagner e Paulinho; Andrés Ríos.

O zagueiro Erazo, titular nas partidas contra o Universidad Concepción, segue suspenso. Além de ter cumprido suspensão no primeiro jogo contra o Jorge Wilsterman, o zagueiro não poderá atuar no segundo confronto por decisão da Conmebol. A vaga deve ser de Paulão novamente, o zagueiro vem bem desde o ano passado, substituiu com segurança o El Elegante, e ainda marcou o primeiro gol da goleada sobre o Jorge Wilstermann.

Cautela

O resultado obtido no primeiro jogo é, de fato, confortável. No entanto o time mostra uma postura cautelosa. Existe também a questão do respeito, porém o retrospecto do Jorge Wilstermann na Libertadores no ano passado é o principal responsável por esse comportamento. O time boliviano, que tem como base o time que disputou o campeonato na temporada anterior, chegou as quartas de final, eliminou o Atlético MG, goleou o River Plate em casa e se mostrou um “péssimo” anfitrião.

Vale destacar que o técnico vai a campo pressionado e com seu cargo ameaçado.

Altitude

Esta é uma preocupação que vinha desde o sorteio da Libertadores, inclusive a torcida para enfrentar o Oriente Petrolero era por conta da altitude a ser enfrentada, caso tivéssemos que jogar contra o Jorge Wilstermann.

O Vasco desembarcou em Santa Cruz de La Sierra e só chegará à Sucre, local da partida, quatro horas antes do jogo. Estudos mais recentes indicam que essa é a melhor estratégia a ser adotada quando um time (que não está acostumado) precisa ir jogar na altitude. Porém, ainda assim, na bagagem foram cilindros de oxigênio e umidificador de ar.

Greve na Bolívia

Pedidos por aumento de salários e protestos contra a extensão do mandato do atual presidente boliviano Evo Morales, desencadearam uma convocação para uma greve geral no país. Ainda assim, a Conmebol deu garantias de que as manifestações não afetarão a partida.

Milca Jarrah

Que venha o Wilstermann!

O próximo confronto da Libertadores já será na próxima quarta. Como já era esperado, o Vasco receberá o Jorge Wilstermann da Bolívia. E... pensou em Bolívia, pensou em altitude!

Para nós, seria melhor se enfrentássemos o Oriente Petrolero. No finalzinho do confronto a esperança começou a florescer, quando o Petrolero ficou a um gol de virar a partida e de empatar no agregado, que seria o da classificação, pois na Libertadores gol fora de casa é critério de desempate. No entanto, não foi assim que aconteceu, e o Wilstermann será o nosso próximo adversário.

Pelo futebol que demonstraram hoje, a preferência pelo Petrolero não é pelo futebol em si, e sim por dois critérios que parecem sobrepor-se ao futebol de ambos: a altitude (óbvio) e a decisão em casa. Caso o Petrolero se classificasse decidiríamos em casa, dentro de São Januário podendo contar com o apoio da apaixonada torcida vascaína.

O Jorge Wilstermann aparece na frente do Vasco no ranking da Conmebol, portanto tem a vantagem de decidir o jogo em casa. A vantagem que teremos é jogar em casa dois jogos seguidos, “vantagem” né?! Porque o melhor seria o segundo jogo em São Janu!

Então vamos pra cima deles! Sabemos da limitação do time cruzmaltino, muitos meninos, que embora tenham muita personalidade, ainda são inexperientes, um time que ainda busca o entrosamento e que não está definido. Muito se falou da superioridade do Wilstermann, no entanto não passaram com facilidade pelo Petrolero. Em campo são 11 contra 11, na Libertadores a camisa pesa! Portanto, tudo ainda é possível!

Milca Jarrah