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domingo, 21 de janeiro de 2018

VASCO 4 x 2 Nova Iguaçu - Com emoção ou sem emoção?

O Vasco enfrentou o Nova Iguaçu hoje à tarde em São Januário, e mais uma vez com os portões fechados. Novamente um pequeno grupo de torcedores se fez presente, no entanto dessa vez não pareceu que foi para apoiar o Vasco da Gama, se foi, não exclusivamente. Foram ouvidos gritos de repúdio a Eurico Miranda e ao atual presidente, Alexandre Campello, e gritos de apoio a Júlio Brant. Isso ratifica o que Campello disse ontem em sua primeira coletiva, que Brant estava sendo fortemente financiado. Basta ligar os pontos. Enquanto a torcida do lado de fora entoava gritos de apoio a Brant, dentro de São Januário jornalistas lamentavam a vitória de Campello. E então vos pergunto novamente, quem é Júlio Brant?

Por que os tons de lamentação? De onde saiu a certeza de que ele é o melhor para o Vasco? Pois é assim que torcedores das mídias sociais e a imprensa o tratam. Não sei precisar quantos anos Eurico Miranda tem de Vasco, Campello afirmou ter mais de 30, e Júlio Brant tem quantos? O que ele já fez pelo Vasco pra ser tratado como a salvação do Club curzmaltino? Do jeito que se fala e se lamenta parece que ele geriu o Vasco por dez anos e que foram os melhores anos do Vasco – afinal de onde saiu tanta certeza?

Enfim, o cenário político do Vasco ainda vai nos render muito assunto, mas agora vamos ao que interessa, à partida de hoje.

O Vasco entrou precisando da vitória. Pode até parecer exagero dizer que houve emoção, mas houve sim. Precisávamos vencer e de um pequeno alívio. De um tempo pra respirar e pra pensar: “Bom, enquanto as coisas não se estabilizam na politica do clube, ao menos dentro dos gramados as coisas vão acontecendo”. E pra ter certeza que a questão dos salários não iria atrapalhar o elenco até serem quitados. Segura o spoiler: Felizmente, foi assim!

O jogo começou bem morno, ainda não dava pra saber o que esperar do time que contava com o desfalque de Nenê (nem liguei) e com as estreias de Erazo e Desábato, esse entrou contra o Bangu, mas hoje começou jogando.

Nova Iguaçu foi o primeiro a finalizar na partida, em resposta Paulinho fez boa jogada e finalizou levando perigo ao gol do time da baixada. A propósito foi bem parecido com o último jogo. Paulinho aparecendo com jogada individual e depois sumindo no jogo. Contra o Bangu, ele sentiu o tornozelo, mas hoje não sei o que houve. Não estou cornetando o menino, ok? Só salientando uma semelhança, até porque não tenho motivo pra falar mal da nossa base. Logo após a boa jogada de Paulinho, o Vasco abriu o placar com gol de Evander e assistência de Henrique.

Vasco começou a mostrar volume de jogo e aos 22 minutos Wagner levou perigo ao gol do Nova Iguaçu com uma bola parada, e logo depois, novamente com assistência de Henrique, Rios ampliou o placar. Henrique falhou nos dois gols contra o Bangu, mas hoje deu assistência pra dois. Vamos considerar então que o saldo de menino está positivo, com uma atenção ao seu desempenho defensivo. Quanto a Rios, esse não vem jogando bem desde o ano passado, mas a bola chegou e ele estava lá pra marcar.

Em resposta, ainda no primeiro tempo, o Nova Iguaçu levou perigo ao gol de Martín Silva numa cobrança de bola parada, onde o goleiro uruguaio fez ótima defesa.

No volta do intervalo, o Vasco começou o jogo mais desatento e acabou sofrendo um gol. Murilo Henrique abriu o placar para o Nova Iguaçu, ignorando completamente a existência e a marcação de Wellington. A propósito, eu gostaria de saber o que o Wellington faz em campo. Enquanto me questionava, acredito que Zé Ricardo pensou o mesmo e o sacou do time, substituindo-o por Rafael Galhardo. Este, por sua vez, teve sua participação na falha conjunta da defesa do Vasco que culminou no gol que empatou a partida.

A essa altura já começavam todos os tipos de pensamentos. Porém antes que pudéssemos nos preocupar, Andrey (que entrou muito bem na partida) brigou por uma bola no meio campo, e acabou dando uma assistência meio que sem querer pra Pikachu – até então sumido no jogo - marcar e colocar novamente o Gigante da Colina na frente do placar.

Pra variar, teve um pênalti escancarado a favor do Vasco que não foi marcado, mas podia nem mencionar isso. Afinal, após o primeiro gol do menino Andrey como profissional, o quarto da partida, até foi possível esquecer o pênalti.

Resumo da história: Evander encarou muito bem a responsabilidade de substituir Nenê e fez uma ótima partida; Paulinho mostrou que possui segurança e que pode fazer mais, talvez esteja apenas sentindo falta de ritmo no início da temporada; Henrique teve participação em dois gols e; Andrey fez muito durante o pouco tempo em que esteve em campo, uma assistência e um gol.

Moral da história: Craque o Vasco faz em casa!



Milca Jarrah 

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