O
Vasco enfrentou o Nova Iguaçu hoje à tarde em São Januário, e mais uma vez com
os portões fechados. Novamente um pequeno grupo de torcedores se fez presente,
no entanto dessa vez não pareceu que foi para apoiar o Vasco da Gama, se foi,
não exclusivamente. Foram ouvidos gritos de repúdio a Eurico Miranda e ao atual
presidente, Alexandre Campello, e gritos de apoio a Júlio Brant. Isso ratifica
o que Campello disse ontem em sua primeira coletiva, que Brant estava sendo
fortemente financiado. Basta ligar os pontos. Enquanto a torcida do lado de
fora entoava gritos de apoio a Brant, dentro de São Januário jornalistas lamentavam
a vitória de Campello. E então vos pergunto novamente, quem é Júlio Brant?
Por
que os tons de lamentação? De onde saiu a certeza de que ele é o melhor para o
Vasco? Pois é assim que torcedores das mídias sociais e a imprensa o tratam.
Não sei precisar quantos anos Eurico Miranda tem de Vasco, Campello afirmou ter
mais de 30, e Júlio Brant tem quantos? O que ele já fez pelo Vasco pra ser
tratado como a salvação do Club curzmaltino? Do jeito que se fala e se lamenta
parece que ele geriu o Vasco por dez anos e que foram os melhores anos do Vasco
– afinal de onde saiu tanta certeza?
Enfim,
o cenário político do Vasco ainda vai nos render muito assunto, mas agora vamos
ao que interessa, à partida de hoje.
O
Vasco entrou precisando da vitória. Pode até parecer exagero dizer que houve emoção,
mas houve sim. Precisávamos vencer e de um pequeno alívio. De um tempo pra
respirar e pra pensar: “Bom, enquanto as coisas não se estabilizam na politica
do clube, ao menos dentro dos gramados as coisas vão acontecendo”. E pra ter
certeza que a questão dos salários não iria atrapalhar o elenco até serem quitados.
Segura o spoiler: Felizmente, foi assim!
O
jogo começou bem morno, ainda não dava pra saber o que esperar do time que
contava com o desfalque de Nenê (nem liguei) e com as estreias de Erazo e Desábato,
esse entrou contra o Bangu, mas hoje começou jogando.
Nova
Iguaçu foi o primeiro a finalizar na partida, em resposta Paulinho fez boa jogada
e finalizou levando perigo ao gol do time da baixada. A propósito foi bem
parecido com o último jogo. Paulinho aparecendo com jogada individual e depois
sumindo no jogo. Contra o Bangu, ele sentiu o tornozelo, mas hoje não sei o
que houve. Não estou cornetando o menino, ok? Só salientando uma semelhança,
até porque não tenho motivo pra falar mal da nossa base. Logo após a boa jogada
de Paulinho, o Vasco abriu o placar com gol de Evander e assistência de
Henrique.
Vasco
começou a mostrar volume de jogo e aos 22 minutos Wagner levou perigo ao gol do
Nova Iguaçu com uma bola parada, e logo depois, novamente com assistência de
Henrique, Rios ampliou o placar. Henrique falhou nos dois gols contra o Bangu,
mas hoje deu assistência pra dois. Vamos considerar então que o saldo de menino
está positivo, com uma atenção ao seu desempenho defensivo. Quanto a Rios, esse
não vem jogando bem desde o ano passado, mas a bola chegou e ele estava lá pra
marcar.
Em
resposta, ainda no primeiro tempo, o Nova Iguaçu levou perigo ao gol de Martín
Silva numa cobrança de bola parada, onde o goleiro uruguaio fez ótima
defesa.
No
volta do intervalo, o Vasco começou o jogo mais desatento e acabou sofrendo um
gol. Murilo Henrique abriu o placar para o Nova Iguaçu, ignorando completamente
a existência e a marcação de Wellington. A propósito, eu gostaria de saber o
que o Wellington faz em campo. Enquanto me questionava, acredito que Zé Ricardo
pensou o mesmo e o sacou do time, substituindo-o por Rafael Galhardo. Este, por
sua vez, teve sua participação na falha conjunta da defesa do Vasco que
culminou no gol que empatou a partida.
A
essa altura já começavam todos os tipos de pensamentos. Porém antes que pudéssemos
nos preocupar, Andrey (que entrou muito bem na partida) brigou por uma bola no
meio campo, e acabou dando uma assistência meio que sem querer pra Pikachu –
até então sumido no jogo - marcar e colocar novamente o Gigante da Colina na
frente do placar.
Pra
variar, teve um pênalti escancarado a favor do Vasco que não foi marcado, mas podia
nem mencionar isso. Afinal, após o primeiro gol do menino Andrey como
profissional, o quarto da partida, até foi possível esquecer o pênalti.
Resumo
da história: Evander encarou muito
bem a responsabilidade de substituir Nenê e fez uma ótima partida; Paulinho mostrou que possui segurança e
que pode fazer mais, talvez esteja apenas sentindo falta de ritmo no início da
temporada; Henrique teve
participação em dois gols e; Andrey fez
muito durante o pouco tempo em que esteve em campo, uma assistência e um gol.
Moral
da história: Craque o Vasco faz em casa!
Milca
Jarrah
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