Enfim
foi decidido! A estreia do Vasco está confirmada hoje contra o Bangu, em São
Januário, às 19:30. No entanto, a partida ocorrerá com os portões fechados.
Após polêmicas e incertezas, uma decisão foi acordada entre Eurico Miranda e
Júlio Brant. Brant passou a responsabilidade da partida para o ex-presidente, e
alegou que o fato da partida ocorrer sem torcida é por questões logísticas,
enquanto Eurico Miranda pouco disse sobre. Depois de um 2017 de muitos
“protestos”, incluindo uma punição, talvez seja esse o motivo mais plausível
para Eurico optar pelos portões fechados. Muitos dizem que é medo de protesto,
francamente, Eurico com medo de xingamentos e afins? Creio que o problema não
seja esse, e sim o comportamento bestial da ”torcida” do Vasco. Foi uma
decisão válida. Já imaginou começar o ano com uma punição por conta da
irresponsabilidade de animais travestidos de torcedores? Enfim...
A
instabilidade permanece. Assim como na partida contra o Bangu, a partida contra
o Nova Iguaçu, também disputada em São Januário, será de responsabilidade do
ex-presidente. Embora tenham esboçado um acordo, não é isso que os
“administradores” vêm mostrando. Eurico parece permanecer indiferente à
existência do candidato Júlio Brant. Após a reunião que ocorreu na tarde de
ontem na FERJ, Eurico afirmou que não houve diálogo, e um pouco antes, na
coletiva que convocou em São Januário, o ex-presidente mostrou-se muito
irritado com a decisão da “gênia magistrada” (e não é pra menos) e afirmou que
não fará parte desse jogo. Do outro lado, Júlio Brant passa a fantasia de que
está tudo bem, de que houve uma conversa amistosa e cordial. Indiferente a tudo
isso aparece Fernando Horta dizendo que vai recorrer da decisão, pois não quer
ser presidente de nada.
Quanto
ao provável time, isso pouco se sabe e pouco se comenta. Os atores principais,
técnico e jogadores, hoje são coadjuvantes. Certo é que, graças a todo o caos
político, não contaremos com o zagueiro Anderson Martins, que negociou com o
São Paulo. Graças à insanidade da torcida vascaína, não teremos também Mateus
Vital, o menino sempre criticado e vaiado pela “esperta” torcida aduladora de
Nenê, foi pedido por ninguém menos que o atual técnico campeão brasileiro. E
também não teremos o lateral Madson, negociado com o atual campeão da
Libertadores, Grêmio.
Resumindo:
Tudo se mantem! Responsabilidade
continua sendo do Eurico, Brant vai continuar fazendo a parte dele, de forma
amistosa, aguardando a eleição do Conselho, e Horta não quer sequer saber da
presidência. De que adiantou a sábia decisão da “gênia magistrada”, além de
tumultuar um ambiente já tumultuado?
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